Era uma vez

Desde pequena a sociedade nos emite a acreditar em contos de fadas, e nas histórias de princesas que eram tristes e incompletas antes de encontrar o príncipe encantado (ou também conhecido como “metade da laranja”, “tampa da panela”, enfim) e isso mexe com o nosso interior da maneira em que faz que percamos a verdadeira essência do amor próprio e florido que existe dentro de nós. 


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Deixamos que com o passar do tempo, as flores do nosso jardim interno se murchem por falta de amor, carinho e conhecimento sobre nós mesmos. E isso deixa com que tudo dentro de nós não se “complete” ou tenha sentido, como se uma parte do nosso jardim estivesse esburacado e “incompleto”. 

“Mas por que tantas aspas assim nesse termo que eu costumo usar tanto para me defender?”
A questão é, todos nós nascemos inteiros, nunca pela metade, não precisamos que ninguém seja nossa tampa, pois nós somos uma panela inteira, não precisamos que ninguém nos salve da “bruxa má” pois sabemos nos virar sozinhos e nos defender. 

O que falta em nós, é descobrir esse amor próprio, nos cuidarmos mais, fazer um carinho na nossa própria cabeça, pois como diria uma frase que tem no meu quarto “ainda bem que a gente, tem a gente”; você se imagina em um mundo sem você? Sem os seus olhos? O seu corpo? O seu interior? É algo abstrato e louco de mais, pois nunca vamos conseguir ver o mundo com outros olhos além dos nossos, mas mesmo assim, brigamos e odiamos tudo isso que a gente se tornou. 

Que a partir dessas palavras, você possa refletir um pouco sobre como anda o seu jardim, se você está cuidando bem dele, ou ele está morto, e se estiver, não tem o menor problema, o que o amor não faz, não é mesmo?! 

E nunca se esqueça de que para que você possa ajudar alguém a cuidar do jardim, você tem que aprender com o seu, ou seja, se você descobrir como se amar, o amor vai te procurar para que possa acrescentar e não completar, pois você será a princesa que se salvou sozinha!! 

Um comentário:

  1. Otimo ponto de reflexao, buscar a nossa perspectiva de "completar-se".

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