Seja um livro aberto

Depois de mais ou menos um mês, retorno de onde nunca deveria ter saído, o meu mundinho particular no qual eu compartilho com tantas pessoas que de uma forma ou outra estão junto a mim nessa aventura que costumo chamar de vida.



É algo continuo, sempre fico me remoendo por ter "abandonado" isso que me faz tão feliz, mas meus caros, a vida nos cobra, e as obrigações falam mais alto as vezes. Mas algo me tocou hoje e resolvi entrar aqui para dar uma espiadinha, e me deparei com você leitor, que mesmo eu tendo sumido por um tempo, você ainda está aqui em busca de algo novo, e foi aí que decidi voltar.

Nos últimos dias tenho conversado muito com a Sarah de 15 anos, e nesses "papos" doidos percebi o quanto cresci, o quanto mudei; e isso não é ruim seria ruim se eu tivesse estagnado. Mas é impressionante o quanto as mudanças acontecem sem a gente nem perceber, o autor do nosso livro faz as coisas tão corretamente que nos poupa de tamanho sofrimento de perceber que aquela garota ficou para trás.

Amadureci, cresci (só mentalmente, não se engane), mas aquela essência de adolescente não morreu. Sabe aquele sentimento de querer ganhar o mundo? De acreditar que HOJE é o dia de sua vida? Isso não morreu, e nem ao menos pode morrer. Que graça teria a vida se fossemos totalmente pé no chão o tempo todo? isso mesmo, nenhuma.

Mas é algo especial, principalmente essa notória de que toda essa minha fase foi registrada bem aqui onde você me lê nesse momento. Desde o começo dessa minha fase, eu aprendi a me abrir, com tamanha insegurança que hoje desconheço, mas que mesmo assim naquele instante foi importante. E acho que por isso cresci tanto nesses últimos tempos, sempre fui muito clara comigo pois eu transbordo com uma caneta na mão, e assim eu me compreendo.

Por essas e outras acho tão importante esse contato que você me proporcionou acessando esse blog que eu não colocava muita fé. Era só um sonho de adolescência e que me trouxe tantos benefícios pessoais, que me faz querer que todos, um dia possam ter essa experiência de ler uma fase da sua vida, tudo que passou e sentiu registrado em uma folha ou em um post.

Então convido você, que vem me acompanhando ou que caiu de paraquedas aqui, a se expor, a se deixar ser vulnerável por uns minutos e colocar seus sentimentos em um papel (ou no seu celular). Não guarde ai dentro as coisas que te fazem mal, você é melhor que isso. Se descubra e depois se leia, não vai se arrepender; seja um livro aberto consigo mesmo.


2 comentários:

  1. E essa inspiração machadiana, leitora amiga, faz-me muito feliz. Ainda mais tendo acompanhado cada momento dessa escrita linda, suave e madura. Que sua caneta continue a nos inundar com a beleza de suas palavras. Beijo grande!

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    1. Machado entrou na veia neh haha
      Muito obrigada por estar sempre aqui pertinho e me encorajando a fazer o que mais amo!! Beijão!! ^^

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