Como a chama de uma vela

As vezes a saudade bate no meu peito, e diz que eu deveria ser mais presente e ativa com muitas pessoas que estão a minha volta. Mas ao mesmo tempo, meu corpo e mente clamam por uma solidão, só minha, um momento e uma circunstancia que só cabe a mim.

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Não sei explicar meus sentimentos, só gostaria de ser melhor, para mim e para o próximo. Com os últimos ensinamentos da semana, ando querendo ser melhor, parar de as vezes olhar tanto para o meu interior e começar a expandir o que há de bom em mim para outras pessoas, e sim, pode ser um desejo as vezes inútil ao seus olhos, mas sempre fui uma pessoa muito na minha, assuntos sérios definitivamente não eram comigo.

Não sabia ao certo como me expor, ou se devia me expor em um momento de discussão ou até mesmo em uma conversa normal. O acaso me ensinou que tenho medo da vulnerabilidade, ou de me sentir exposta perante a alguma coisa. A vida me fez forte para muitos momentos, mas também me fez armada para não me abater em tantos outros destes.

Por muito tempo, quis que os acontecimentos, apenas passassem e eu estivesse por perto, na minha, mas hoje vejo o quanto é necessário a gente sentir isso, na hora certa, e mesmo se for pesado ou triste, É NECESSÁRIO a gente sentir todos os sentimentos que a vida nos proporciona. Eu sou a prova de que guardar os sentimentos para segundo plano não é uma boa ideia, visto que em um futuro próximo, tudo aquilo que foi guardado pode explodir dentro de ti, como uma avalanche de sensações.

Enfim, que você consiga entender, assim como eu entendi, que os sentimentos estão nas nossas vidas para serem sentidos, e que muitas vezes a razão pode falar mais alto e te deixar por ai, perdido. Mas escuta o seu coração e além de tudo, não deixe que esse sentimento seja em vão, aproveite o quanto pode quando ele estiver com você, pois assim como a chama de uma vela, os sentimentos são fáceis de se apagar. 

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